in987-As-estrelas-na-medalha-nunca-se-põem

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Sob o céu claro de setembro do Brasil, o Cruzeiro do Sul na bandeira nacional ecoa as estrelas do emblema nacional. Essas estrelas brilhando sobre os campos verdes e a abundância dourada não apenas iluminaram o amanhecer da Declaração da Independência em 1822, mas também se condensaram em um totem do moderno espírito de luta brasileiro. Os elementos do emblema nacional incorporados ao design das medalhas olímpicas do Brasil são uma interpretação concreta desse espírito. O padrão de ondas tridimensionais no verso da medalha ecoa a constelação do Cruzeiro do Sul, composta por 27 estrelas no globo celeste da bandeira nacional. Cada onda ondulante é uma metáfora para a trajetória da luta, e cada estrela marca as coordenadas do avanço. Quando os atletas seguram as medalhas acima do peito, as 22 estrelas de cinco pontas no anel externo do emblema nacional simbolizam o poder da unidade do estado federal, batendo em sincronia com seus corações. Essas medalhas, gravadas com os genes da nação, são essencialmente declarações de luta forjadas em metal. Eles lembram a cada brasileiro: assim como o Cruzeiro do Sul na bandeira nacional nunca se move para guiar os marinheiros, os ramos de café e as folhas de sisal que cercam as estrelas no emblema nacional mostram o valor do trabalho duro, e a verdadeira glória sempre pertencerá àqueles que persistem e continuam a brilhar ao longo do tempo. Assim como o pódio nas Olimpíadas do Rio testemunhou, quando os holofotes se apagam, o que realmente vale a pena valorizar não é o brilho metálico da medalha em si, mas a luz espiritual eterna como as estrelas por trás da medalha – essa é a galáxia que pertence a cada lutador brasileiro.

Under the clear sky of September in Brazil, the Southern Cross on the national flag echoes the stars on the national emblem. Those stars shining above the green fields and golden abundance not only illuminated the dawn of the Declaration of Independence in 1822, but also condensed into the totem of the fighting spirit of modern Brazilians. The national emblem elements incorporated into the design of the Brazilian Olympic medals are a concrete interpretation of this spirit. The three-dimensional wave pattern on the back of the medal echoes the Southern Cross constellation composed of 27 stars on the national flag celestial globe – each undulating wave is a metaphor for the trajectory of struggle, and each star marks the coordinates of breakthrough. When the athlete raises the medal above his chest, the 22 five-pointed stars on the outer ring of the national emblem beat in sync with the heart, symbolizing the unity of the federal states. These medals engraved with the national gene are essentially declarations of struggle forged in metal. They remind every Brazilian: just as the Southern Cross on the national flag never deviates to guide the sailors, the coffee branches and sisal leaves surrounding the stars on the national emblem show the value of hard work, and the true glory always belongs to those who continue to shine in the long river of time. As the podium of the Rio Olympics has witnessed, when the spotlight goes out, what is really worth cherishing is not the metallic luster of the medal itself, but the eternal spiritual light behind the medal like the stars – that is the galaxy that belongs to every Brazilian striver.